Marco de Canaveses, Paredes de Viadores, Festa da Família Ferreira, 7 de setembro de 2013 > A comissão organizadora, trajada a rigor, com camisolas pretas com uma foto de grupo do último encontro, em 2011, no mesmo sítio: da esquerda para a direita, Susana, Filipe, Romicas, Joana, Becas, Ana, Zeza e Cristina... Falta o Pedro.
Susana (com ar feliz e positivo, que eu gostei de ver), Filipe, Romicas
A comissão organizadora, em reunião de trabalho, agora já com o Pedro, à esquerda...
As manas Becas e Romicas, a amorosa Romicas ... À direita, a Zeza
A Becas, sempre fotogénica, com um dos filhos... Uma mulher de armas, corajosa, que merece o nosso melhor apoio e carinho...
A Zeza, mãe babada, com o seu filho João... É "marca Barbosa", diz o Ferreiral... Consegue pôr os acompanhantes de um enterro a chorar até às lágrimas... Obrigado, Zeza, pela tua contagiante alegria e e ideias divertidas para animar o pessoal... Quanto ao resto, "mulher doente, mulher para sempre"!...
A Cristina, sempre bem disposta e brejeira... Outra mulher de vida, como se diz aqui na família...
O Pedro, o pescador, com o pai Zé Carneiro, e a prima Joana mais as tias Nitas e Alice... Como o pai fazia anos no dia seguinte, 8 de setembro, o Pedro (acabado de chegar com os primos Joana e Joana, que vieram de Lisboa) foi-lhe pescar um robalo de cinco quilos e tal para lhe oferecer como prenda de aniversário...
O Filipe que desta vez veio sem a Susana, de licença conjugal, para uma despedida de solteira, de uma amiga...
O tema poético deste ano foi a nupcialidade, fertilidade e natalidade da Família Ferreira... Daqui a 30 anos queremos continuar a fazer este saudável e divertido convívio... Mas é preciso que haja Ferreirinhas, Carneirinhos, Cardosozinhos, Mendezinhos... para renovarem as gerações... DE quallquer modo, os tempos são outros, para o melhor e para o pior. Abaixo o machismo, dizem elas!... Aqui vão uns versos a propósito (e a propósito, muitos beijinhos para a Urche Cardoso e a mãe Glória Gordalina, que não puderam vir desta vez):
A família está em crise,
Não há padres para rezar,
O amor é uma chatice
E ninguém se quer casar.
O Filipe e a Susana
São jovens com sentimento,
Mas bem chora a Dona Ana
Por tardar o casamento.
O Tiago bem namora
Para logo se descasar,
Mas há-de chegar a hora
De também o nó querer dar.
E a Dona Alice em Lisboa
Com dois filhos solteirinhos ?
Ser avó é coisa boa,
Venham de lá os netinhos.
O Miguel da Rosa e Quim
Lá juntou os trapinhos,
Não perdeu o seu latim,
Já tem a quem dar miminhos.
Ao Pedro da Madalena
Não há mulher que lhe meta medo,
Arranjou uma morena,
Não tem aliança no dedo.
À Urche, que é menina de Alfama,
Não lhe cantem aquele fado
"Muito quero a quem me ama,
Seja solteiro ou casado".
Quero um novo por estrear,
Que seja bom rapazinho,
Os três te hei-de tirar,
Meu querido namoradinho.
Era assim que a Rosa dizia;
"Lá em casa mandava o home,
E só ele calças vestia,
Mas de amor nunca passei fome".
Chamavam-lhe Prima... Vera,
Que era nome de estação,
Casou com o Meco, que era
Um... meco engatatão.
Da Ana é estranho o casório,
Com o João, um bom... sacana.
Mas nunca deu falatório
Só por ser ao... fim de semana.
Em Chaves sê flaviense,
Susana bem o pensou,
E, como boa marcoense,
Logo um Flávio ali pescou.
Mas que três mulheres de vida,
Filhas do Manel e da Mi,
Qual delas a mais querida,
Gostei delas mal as vi.
Uma vida a aturar, só,
As garotas de Ipanema,
E logo cinco!, diz o Tó,
Em casa, não no cinema!
É um Carneiro valente,
É um Ferreira com sorte,
É um doente p'ra sempre,
Por quatro vezes desafiou a morte.
[Mano Tó Carneiro, estás aí para dar e durar!... Gostámos de te ter e de te ver ao nosso lado e ao lado das tuas garotas de Ipanema... Só faltou a Paula... Beijinhos para ela e restante família... Um abraço para o Jorge!]
(Continua)
________________
Texto e fotos: Luís Graça (2013)