15 janeiro 2013

Adivinham quem faz anos hoje ... A Tia Nitas, agora exímia tocadora de cavaquinho e voz de um conhecido grupo coral... (Quem disse que a reforma é morte social ?)



Madalena, V. N. Gaia > 25 de dezembro, Natal de 2011 > Um casa cheia (de músicos, de luzes, de alegria, de boas pessoas, de gente fixe)... Ao centro, sentada,  a Tia Nitas (voz e cavaquinho), tendo por detrás, de pé, o João (violino), à esquerda,  a Susana  e o Filipe (violas). Faltou à comparência o Tiago (que, tal como o irmão Filipe, toca também cavaquinho, bandolim, viola braguesa... e saxofone). A um canto, à direita,  discreto mas arguto observador e severo crítico musical,  o tio Gusto (há anos que sentimos a falta do seu mágico  acordeão; finalmente,  tivemos esse privilégio este ano, no Natal de 2012!)

Ó Laurindinha: Letra  (popular)

                     
Ó Laurindinha, vem à janela,
Ó Laurindinha, vem à janela,
Ver o teu amor, ai, ai, ai,
Que ele vai p’rá guerra, ai, ai, ai,
Ver o teu amor, ai, ai, ai,
Que ele vai p’rá guerra!

Se ele vai p’rá guerra, deixai-lo ir,
Se ele vai p’rá guerra, deixai-lo ir,
Ele é rapaz novo, ai, ai, ai,
Ele torna a vir, ai, ai, ai,
Ele é rapaz novo, ai, ai, ai,
Ele torna a vir.

Ele torna a vir, se Deus quiser,
Ele torna a vir, se Deus quiser,
Inda vem a tempo, ai, ai, ai,
De arranjar mulher, ai, ai, ai,
Inda vem a tempo, ai, ai, ai.
De arranjar mulher.

Ele torna a vir, virá ou não,
Ele torna a vir, virá ou não,
Ó Laurindinha, ai, ai, ai,
Dá-me a tua mão, ai, ai, ai,
Ó Laurindinha, ai, ai, ai,
Dá-me a tua mão.

Ó Laurindinha, vem à janela,
Ó Laurindinha, vem à janela,
Ver o teu amor, ai, ai, ai,
Que ele vai p’rá guerra, ai, ai, ai,
Ver o teu amor, ai, ai, ai,
Que ele vai p’rá guerra.



Vídeo (1' 09''): Luís Graça (2011).


1. Enfim, sabímos que a tia Nitas, ainda antes de se reformar, já tinha arranjado mais um amor da sua vida (a somar ao Gusto, aos filhos Filipe e Tiago,  à Susana, aos sobrinhos, aos manos e manas, aos cunhados e cunhadas, a Candoz, ao Instituto, à Madalena, ao Fê Quê Pê,  às aromáticas, e por aí fora)... Esse novo amor é o grupo de cavaquinhos do  Coral da Casa do Pessoal do IPP - Instituto Politécnico do Porto. (Ainda há dias foram cantar as janeiras no Majestic,  o café-ícone do Porto).

Também temos acompanhado os progressos da arte e da técnica de tocar cavaquinho, por parte da sra. eng técnica  Ana Carneiro Pinto Soares  (Nitas, para os muitos amigos e amigas que ela tem).

Reformada em 2010,  deixou saudades em todo o mundo (dos alunos aos docentes e investigadores do ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto e demais pessoal), justamente pelo melhor que ela tem: a competência, a paixão, a simpatia...   Mas não pensem que ela foi para casa esfregar tachos e panelas.

Proativa como sempre  o foi, ei-la agora na roda viva da vida, sem tempo para se ir abaixo das canetas, bem pelo contrário: continua a respirar (e a  transpirar) saúde, alegria, boa disposição, amor, amizade, hospitalidade, solidariedade... Enfim, uma mulher de quem podíamos dizer que sempre foi, é e continuará a ser a mulher dos  sete ofícios, com jeitinho para tudo, dentro ou fora do lar, da tácnica de laboratório à gestora hoeteleira, da chefe (de cozinha) à tocadora de cavaquinho...

Com o cavaquinho e a voz ela deliciou os seus convivas da noite de Natal de 2011, na Madalena, com um música sobejamente conhecida, a Laurindinha. Fomos repescar este vídeo que não nos desmente. Há um ano ela já tocava como gente grande, agora imaginem um ano depois. Infelizmente,  não há registos da sua memorável atuação na noite de Natal de 2012.

Hoje, em dia de festa, em dia do seu  aniversário (uma capicua, adivinhem quantos anos?), quisemos lembrar e saudar a nossa querida Nitas (tia, irmã, cunhada, amiga, sócia...) que, para além de talentosa, carinhosa, charmosa e jeitosa, mata-nos com mil e um mimos e afetos sempre que a gente, cá de baixo, em Lisboa, vai lá acima, ao Porto.

Muita saúde e longa vida, querida Nitas!...

Xicorações de todo o pessoal de Lisboa e arredores, mais os do Porto, da Madalena, de Matosinhos, de Candoz, e por aí fora, sem esquecer... as meninas do Brasil!

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