Viv' os noivos, vivam todos
Os amigos que aqui estão,
Uns são mouros, outros godos,
Fazem bela união.
Fazem bela união
O Jorge e a Paulinha
Que hoje deram a mão,
Para o resto da vidinha.
Para o resto da vidinha,
Deram o nó a preceito,
Numa velha igrejinha,
Com os amigos do peito.
Com os amigos do peito,
Os dois Ruis mais o Vitor;
O casamento está feito,
O resto é só amor.
O resto é só amor,
Já cá temos a Carolina
É uma jóia, é uma flor,
Uma querida menina
Uma querida menina,
Diz o pai, Jorge Dinis,
O amor é uma mina
P'ró economista f'liz!
P'ró economista f'liz
Amor vem sempre primeiro
A Paula assim o quis,
Com a benção do Carneiro
Com a benção do Carneiro,
No vale dos Raposinhos
Não falte paz e dinheiro
A este par d'amorzinhos
Boda do casamento e baptizado,
28 de Agosto de 1999
Os amigos da mesa seis
Rosa Carneiro
Alice Carneiro
Ana Carneiro
José Carneiro
+ Quim, Luis, Gusto e Teresa
José Carneiro
Augusto Soares
18 agosto 2008
Adivinhem quem faz anos hoje ?... A nossa Chita
Aforismos de Agosto
(a pensar em ti)
Agosto é vento,
É areia,
É sal,
Contra as pálpebras dos marinheiros
Que morreram nos teus sonhos.
Nunca deixes morrer os sonhos.
Os teus sonhos.
Nem os marinheiros de olhos azuis
E cabelos louros ao vento
Que subiam os mastros dos navios
Do teu museu do mar, imaginário.
Tu que vieste com o vento norte,
Ganhas novo fôlego e alento
E outra leveza
Ao perfazeres os dez mil passos
Diários, matinais, no areal.
Para que o corpo não crie raízes.
E a gente possa desfrutar a beleza
Da enseada de Paimogo.
O melhor de Agosto
São as esplanadas
Das pequenas terras de Portugal,
À beira mar.
Tão cheias de nadas,
Tão saloias,
Tão pimbas,
Tão belas.
Conheci-te numa delas.
Agosto são os escorpiões tatuados
Nos corpos
Das petites filles portugaises
Que voltam à terra dos avós.
Agosto são as alegrias e as vertigens
Do regresso.
Porque voltamos sempre às origens.
Os únicos que têm de vencer
São os surfistas.
Vencer a onda,
O vento,
A areia,
O sal.
Não temos que destruir para vencer.
Agosto é também
O puro desejo da mãe
Pelo filho incestuoso.
Lânguidas mamãs,
De mamas flácidas.
São focas estiradas ao sol.
São focas.
São fofas.
Como é bom também ser mamã,
E foca
E fofa
E babada.
O melhor de Agosto
É teres o dia todo
Por tua conta,
O dia, a semana, o mês.
Os dias úteis do mês.
Mas o melhor de Agosto é o teu dia.
Dezoito.
E estamos cá todos,
A apaparicar-te,
Eu, há trinta e tantos anos,
O João, há vinte e quatro.
A Nitas, o Gusto, a Glória…
E os muitos amigos
Que te adoram
E que te dão um toque de telemóvel.
A Joana não está
Mas deu sinais de vida e de amor por ti.
Deixa que os que gostam de ti,
Te apapariquem.
Luís Graça
Lourinhã,
Rua da Misericórdia, 18 de Agosto de 2008.
(a pensar em ti)
Agosto é vento,
É areia,
É sal,
Contra as pálpebras dos marinheiros
Que morreram nos teus sonhos.
Nunca deixes morrer os sonhos.
Os teus sonhos.
Nem os marinheiros de olhos azuis
E cabelos louros ao vento
Que subiam os mastros dos navios
Do teu museu do mar, imaginário.
Tu que vieste com o vento norte,
Ganhas novo fôlego e alento
E outra leveza
Ao perfazeres os dez mil passos
Diários, matinais, no areal.
Para que o corpo não crie raízes.
E a gente possa desfrutar a beleza
Da enseada de Paimogo.
O melhor de Agosto
São as esplanadas
Das pequenas terras de Portugal,
À beira mar.
Tão cheias de nadas,
Tão saloias,
Tão pimbas,
Tão belas.
Conheci-te numa delas.
Agosto são os escorpiões tatuados
Nos corpos
Das petites filles portugaises
Que voltam à terra dos avós.
Agosto são as alegrias e as vertigens
Do regresso.
Porque voltamos sempre às origens.
Os únicos que têm de vencer
São os surfistas.
Vencer a onda,
O vento,
A areia,
O sal.
Não temos que destruir para vencer.
Agosto é também
O puro desejo da mãe
Pelo filho incestuoso.
Lânguidas mamãs,
De mamas flácidas.
São focas estiradas ao sol.
São focas.
São fofas.
Como é bom também ser mamã,
E foca
E fofa
E babada.
O melhor de Agosto
É teres o dia todo
Por tua conta,
O dia, a semana, o mês.
Os dias úteis do mês.
Mas o melhor de Agosto é o teu dia.
Dezoito.
E estamos cá todos,
A apaparicar-te,
Eu, há trinta e tantos anos,
O João, há vinte e quatro.
A Nitas, o Gusto, a Glória…
E os muitos amigos
Que te adoram
E que te dão um toque de telemóvel.
A Joana não está
Mas deu sinais de vida e de amor por ti.
Deixa que os que gostam de ti,
Te apapariquem.
Luís Graça
Lourinhã,
Rua da Misericórdia, 18 de Agosto de 2008.
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