25 dezembro 2007

Madalena: O nosso Natal de 2007 (1): Boas festas, boas festas, boas festas vimos dar...

Madalena > Natal de 2007 > Éramos 20 à mesa (aliás, em duas mesas...). Este ano tivemos a alegria da presença do Manel e da Maria, vindos de Candoz...

Os verdes para os arranjos natalícios vieram de Candoz...

O bacalhau não era de Candoz, mas estava uma maravilha... Este sector esteve ao cuidado da nossa Alice...

As pencas de Candoz, as melhores do mundo... Este ano estava de comer e chorar por mais... Tenríssimas, queimadas da neve, como manda a tradição...

Uma mesa, como sempre, farta e bonita...

O Manel, que veio de Candoz, com a tia Mi, passar connosco a consoada... Ficaram de 24 para 25...


A tia Berta já faz parte da decoração da festa de Natal...


A Patrícia, o Pedro e o Luís Filipe...

Os primos Luís Filipe e Pedro...

O Tiago, agora já médico, que no dia 27 partia para uma viagem de três semanas pela Europa (Pisa, Roma, Berlim...), antes de seguir para a Madeira onde vai começar o seu internato de especialidade...

O Rui e a Sandra... Ela enfermeira (Centro Hospitalar de Matosinhos), ele, Engenheiro, gestor de empresas...A Sandra trabalhou 12 horas seguidas antes de se sentar à mesa connosco, que a vida dos profissionais de saúde não está fácil...



A Berta, ao fundo, acompanhada da filha (Sandra), do genro (Rui) e do marido (Zé Soares)...

A Joana, vestida de Mãe Matal, mais a Nónó... Falta aqui o Joãozinho da Sandra e do Rui.



A Joana, cantando estórias de fadas à Nónó e à Tatiana... Além do Joãozinho, havia ainda o "puto" do Pedro e da Patrícia, o Diogo...

Fotos: Luís Graça (2007)

Boas festas, boas festas...Refrão

Boas festas, boas festas,
Boas festas vimos dar,
C’o a promessa, mais que certa,
De p’ro ano cá voltar.


Vamos cantar as janeiras,
À canalha, mais pequena,
Pacata, não faz asneiras,
Vive aqui na Madalena.

Vivam os vizinhos do lado,
Gente da nossa família,
A Sandra, o Rui, pai babado,
Zé, Berta e Companhia.

Olha a bela rabanada,
As pencas e o bacalhau,
Ceia farta, bem regada,
Nesta noite sem igual.


Refrão

Boas festas, boas festas,
Boas festas vimos dar,
C’o a promessa, mais que certa,
De p’ro ano cá voltar.


Vamos cantar as janeiras,
Ao Pedro do I Esse Quê (1),
Com o gás não faz asneiras,
Sabe tudo de A a Zê.

É pai, às vezes ansioso,
Diz a Patrícia, mamã,
Que filho é bem precioso,
E o futuro é amanhã.

O Manel mais a Maria
Formam um casal porreiro,
É uma grande alegria,
Ter cá um mano Carneiro.

Refrão

Boas festas, boas festas,
Boas festas vimos dar,
C’o a promessa, mais que certa,
De p’ro ano cá voltar.


Já não se amofina tanto
O Manel dos bigodes,
Nem a Mi lhe diz, em pranto:
Ou te calas ou te f…

Tio Gusto, reformado,
Já da tripa não se queixa,
Nem o semblante é carregado,
Anda são como uma ameixa.

Foi-se o ouro, mas não os dedos,
Neste ano malfadado,
Tranca-se a porta aos medos,
Depois de se ser roubado.

Refrão

Boas festas, boas festas,
Boas festas vimos dar,
C’o a promessa, mais que certa,
De p’ro ano cá voltar.


Reinas como uma rainha
Nesta noite de magia,
Por isso não estás sozinha,
Querida Nitas, nossa tia.

Em azul que é a melhor cor,
Nesta bola de cristal,
Vejo o Filipe inspector
Da Segurança Social.

Mas o grande herói, carago,
Deste ano, longo e épico,
Foi o nosso Doutor Tiago,
Da Família o novo médico.

Refrão

Boas festas, boas festas,
Boas festas vimos dar,
C’o a promessa, mais que certa,
De p’ro ano cá voltar.


Atrás dele vem o João,
Tocando a sua rabeca,
Não será cirurgião,
Operar é uma seca.

Adeus Sicília, Palermo,
Onde deixei os meus amores,
O Porto agora é um ermo,
Vou p’ra Madeira ou Açores.

Viva a nossa Joaninha,
Que é uma fada encantada,
Muito gosta de caminha,
E de sonhar acordada.

Refrão

Boas festas, boas festas,
Boas festas vimos dar,
C’o a promessa, mais que certa,
De p’ro ano cá voltar.


Hoje é coach e ilustradora,
Faz agendas e postais,
Amanhã será pintora,
P’ra alegrar nossos Natais.

É como o cão e o gato,
A Joana e sua mãe,
Hoje fizeram um pacto,
Paz, amor, tudo bem!

A última quadra é p’ra ti,
Minha querida mulher,
Juro que nada bebi,
Nem ao copo nem à colher.

Refrão

Boas festas, boas festas,
Boas festas vimos dar,
C’o a promessa, mais que certa,
De p’ro ano cá voltar.


Se tivesse um grão na asa,
Até saberia cantar,
E ao dono desta casa
Iria maravilhar.

Obrigado, meu cunhado (2),
Por este belo jantar,
Pensava, equivocado,
Que era só p’ra petiscar.

Vamos cantar as janeiras
A todos os que aqui estão,
Gente fina e com maneiras,
Fizeram um belo serão.


Refrão

Boas festas, boas festas,
Boas festas vimos dar,
C’o a promessa, mais que certa,
De p’ro ano cá voltar.


Vamos pôr o melhor sorriso,
E ajudar este mundo,
Que precisa de mais siso,
P’ra gente não ir... ao fundo.

Refrão

Boas festas, boas festas,
Boas festas vimos dar,
C'o a promessa, mais que certa,
De p’ro ano cá voltar.


Letra: Luís Graça

__________

Notas de L.G.:

(1) ISQ = Instituto de Soldadura e Qualidade. O Pedro é técnico de gás no ISQ.

(2) O dono da casa, o Gusto.

22 dezembro 2007

Neste Natal tornem o mundo mais bonito, com o vosso sorriso (Alice)



Ilustração: © Joana Graça (2006)


Neste Natal tornem o mundo mais bonito
com o vosso sorriso,
com as vossas gargalhadas,
com as as vossas emoções à flor da pele…


Minhas amigas, meus amigos:


Não é fácil
não cair nos chavões
repetidos até exaustão,
nesta época:
paz, amor, amizade, alegria, solidariedade, blá-blá-blá…
Mas por outro lado
também é insuportável o silêncio.
Mesmo que haja excessivo ruído
nestes dias que antecedem o Natal,
é nos difícil não-comunicar.
Queremos dizer aos amigos/as que estamos vivos/as,
sentir que eles/elas estão vivos/as.
É talvez a altura do ano
em que a solidão dói mais, custa mais.

Por isso hesitei
entre a palavra e o silêncio.
Os/as amigos/as também se entendem
através do silêncio,
também sabem deixar espaços
para que a amizade se construa
no silêncio das noites
e dos dias
em que não damos sinais de vida uns aos outros.

Gosto da ideia
de que o Natal deveria ser todos os dias.
Mas, por outro lado, recuo
ante a perspectiva
de 365 dias de felicidade,
de mares, de desertos, de lagos de felicidade,
365 felizes todos seguidos,
sem um dia de discórdia,
de conflitos,
de chatices,
de problemas,
de incidentes,
de pequenos altos e baixos…
Bolas, nem um pouco de adrenalina,
como aquela que experimentámos,
muitas vezes,
no início das nossas acções de formação…

Seria bom
que nos organizássemos
nesse sentido,
de virmos a ter Natal todos os dias.
não no calendário,
mas em nós mesmos,
nos nossos corpos e almas,
nas nossas casas, colmeias, empresas, cidades, países, mundos…

Dito isto,
hesitei entre o silêncio
e a palavra,
mas mais forte é o apelo
dos sons, dos tons e das cores
da amizade
neste princípio de Inverno de 2007,
na despedida de mais um ano,
em que inexoravelmente somos mais velhos/as…

Minhas amigas, meus amigos:

Não foi um ano fácil
para alguns/algumas de nós,
sobretudo para aqueles/as
que cortaram o cordão umbilical
com o seu local de trabalho,
chegados/as ao fim da sua caminhada profissional.


É a pensar em vocês,
queridos/as amigos/as,
para quem o ano de 2007 não foi pai nem mãe,
mas padrasto e madrasta,
que daqui envio uma palavra
doce,
quente,
amiga,
solidária,
positiva,
fofa,
calorosa,
feliz…

Tornem as vossas vidas
e o nosso mundo mais bonitos
com o vosso sorriso,
com as vossas gargalhadas,
com as vossas emoções à flor da pele…

A Vossa Alice,
de sempre (às vezes, mais poético-sentimental)

08 dezembro 2007

Passinhos, Paredes de Viadores: A Festa de N. Sra. da Conceição (7): Procissão das velas, magusto e bailarico na noite do dia 7 de Dezembro

Um conjunto musical de Cinfães, composto por rabeca, saxofone, acordeão, viola e violão.


Na noite fria de 7 de Dezembro de 2007, foi acesa uma grande fogueira.

A Alice a dançar no terreiro (com o Luís da Costa); à direita, o Zé Maria.


Da esquerda para a direita: O Quim, o Manel, a Zezinha (de costas), a Nitas e a Alice...

Em primeiro plano, a Alice; à esquerda, o Quim e a Nitas.


Ao centro, o senhor Manuel Marques a falar com a Alice, rodeados pelo Zé Maria, a Nitas e a Mi.

A família Carneiro, de Candoz, marcou presença logo no dia 7: em primeiro plano, a Alice (à esquerda), que vive em Lisboa, e a Nitas (que vive no Porto)... Em segundo plano, o António (que é o mano mais vellho, vive em Custóias, Matosinhos), o Manel (que está em Candoz) e o seu genro, o João Monteiro, casado com a a Ana Maria, que será uma das mordomas da festa de 2008.

Paredes de Viadores > Passinhos > 7 de Dezembro de 2007 > Ermida de N. Sra. da Conceição > A Festa começou logo no dia 7, com a procissão das velas, seguida de um magusto e de bailarico, no terreiro, animado pelo conjunto musical de Cinfães.

Para a posteridade aqui ficam os nomes das mordomas que organizaram a festa deste ano. Eu fixei pelo menos quatro: a Elisa, a Lena, a Mena e a Regina... Umas de Passinhos e outras do Alto.


Texto e fotos: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.

Passinhos, Paredes de Viadores: A Festa de N. Sra. da Conceição (6): Parabéns às nossas mordomas



Paredes de Viadores > Passinhos > 8 de Dezembro de 2007 > Festa de N. Sra. da Conceição de Passinhos > O povo não era muito, a chuva espreitava, o frio apertava e a música foi o que se pôde arranjar. Mas a boa disposição não faltou nem a genica para dançar.

As nossas mordomas estão de parabéns. A capelinha estava bonita, arranjadinha, como se pode comprovar por este microfilme. E para o ano há mais, mantendo uma tradição que se perde no tempo e onde as mulheres são as raínhas. Vídeo: 4 m 14 ss.

Texto, fotos vídeo: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.

Passinhos, Paredes de Viadores: A Festa de N. Sra. da Conceição (5): Música de arraial, em fim de outono: 'Benditas rosas que salvaram o nosso amor'




Paredes de Viadores > 7 de Dezembro de 2007 > O lugar de Passinhos, visto de Candoz . Ao fundo passa a Linha de Caminho de Ferro do Douro.

Paredes de Viadores > Passinhos > 7 de Dezembro de 2007 > Véspera da Festa de N. Sra. da Conceição de Passinhos > Música do arraial. Som ambiente gravado em Candoz, em linha recta menos de um quilómetro. Ao fundo, vê-se a Casa de Passinhos, onde fica a ermida. A dividir as duas propriedades, há a estrada (municipal) Alto-Paços de Gaiolo. Vídeo: 2 m 57 ss.


Texto, fotos vídeo: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.

Passinhos, Paredes de Viadores: A Festa de N. Sra. da Conceição (4): Dançando com os nossos antepassados celtiberos







Paredes de Viadores > Passinhos > 8 de Dezembro de 2007 > Ermida de N. Sra. da Conceição > A atracção, ancestral, pelo fogo e pela música... Nada disto foi encenado ou ensaiado. Foi uma iniciativa espontânea dos presentes, enquanto aguardavam que as castanhas se assassem... No palco, tocava o Grupo dos Bombos 4 Estações (três bombos, um caixa, e uma sanfona...). Poderíamos recuar no tempo e reencontrar os nossos antepassados celtiberos... Vídeo: 2 m e 57 ss.

Texto, fotos vídeo: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.

Passinhos, Paredes de Viadores: A Festa de N.Sra. da Conceição (3): Castanhas, quentes e boas


Duas das mordomas da festa, preparando a fogueira para o magusto: ao centro, a Lena e, de costas, a Elisa.

A mordoma da festa, a Elisa

A Elisa foi uma das mais activas mordomas da festa deste ano. Ela e as colegas estão de parabéns.

A Elisa e a Alice em amena conversa, na adega do Sr. Manuel Marques, que serviu de sala de visitas da comissão organizadora da festa.

Paredes de Viadores > Passinhos > 8 de Dezembro de 2007 > Adro da ermida de N. Sra. da Conceição de Passinhos > Depois da missa e procissão, seguiu-se, ao longo da tarde e da noite, frias, o convívio dos amigos e vizinhos, oriundos sobretudo de Candoz e de Passinhos... No vídeo (duração: 2m e 50 ss), uma das mordomas da festa espalha o sal sobre um saco de castanhas a assar... Como devem imaginar, não sobrou uma castanha para amostra, tudo regado com o bom vinho (branco e tinto) do nosso querido amigo Manuel Marques, cuja adega serviu de sala de visitas e de convívio dos mordomos da festa e dos seus artistas convidados (o Grupo Bombos 4 Estações, de Paredes de Viadores e o Grupo Etnográfico-Musical de Cinfães, que actuou na véspera, à noite)...

Prometi à mordoma da festa, a Elisa que aparece na foto a assar as castanhas e a falar com a Alice, que lhe fazia chegar estas fotos, antes do Natal... Ela queria fazer uma surpresa ao marido, que é cozinheiro da Soares da Costa... em São Tomé, bem longe da terra natal! Pois, aqui estão as fotos e os vídeos, mostrando a bela festa que foi a da Nossa Senhora da Conceição de Passinhos - 2007... Parabéns às mordomas e ao povo que valoriza e mantém a tradição, as nossas festas, a nossa cultura, a nossa maneira de ser e de estar no mundo...

Texto, fotos vídeo: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.

Passinhos, Paredes de Viadores: A Festa de N. Sra. da Conceição (2): Os Bombos 4 Estações










Paredes de Viadores > Passinhos > 8 de Dezembro de 2007 > Festa de N. Sr.a da Conceição > Ermida da Senhora da Conceição de Passinhos, anexo à Casa de Passinhos, hoje pertença do nosso amigo e vizinho Sr. Manuel Marques. Microfilme da actuação, no terreiro da ermida, do Grupo de Bombos 4 Estações (3 m e 27 ss).

Texto, fotos e vídeo: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.

Passinhos, Paredes de Viadores: A festa de N.Sra. da Conceição (1)

Paredes de Viadores > 8 de Dezembro de 2008 > Festa de Nossa Senhora da Conceição > A procissão, às 16h, a caminho da capelinha de Passinhos. A imagem da Santa é transportada pelos mordomos da festa, que só são mulheres. Microfilme: 1 m e 6 ss.

Segundo o sítio Portugal -Dicionário Histórico, a origem da festa de Nossa Senhora da Conceição remontaria a meados do Séc. XVII, quando nas cortes de 1646, celebradas em Lisboa, o nosso el-rei D. João IV, o primeiro da IV Dinastia, proclamou a Virgem Nossa Senhora da Conceição como padroeira do Reino de Portugal.

Só mais de 200 anos depois, é que foi proclamado o dogma da Imaculada Conceição pelo papa Pio IX, em 8 de Dezembro de 1854, pela bula Ineffabilis.

Na nossa freguesia, o culto de N.Sra. da Conceição perde-se nos tempos, e teve os seus altos e baixos. Felizmente que a festa, civil e religiosa, foi retomada há 12 anos, sendo hoje em dia uma iniciativa que as nossas mulheres tomaram nas suas mãos.

Os mordomos são sempre mulheres. Para o ano, 2008, uma das mordomas será a nossa Ana, filha mais velha da Mi e do Manuel Carneiro, mulher do João e mãe de duas lindas meninas. A Ana terá, naturalmente, o nosso melhor apoio na realização da festa de N. Sra. da Conceição. Já pusemos a efeméride na agenda, e prometemos lá estar, como estivemos - eu, Alice, e uma boa parte da família Carneiro - na festa deste ano... Aqui ficam algumas imagens e microfilmes desse belo dia de convívio entre amigos e vizinhos de Paredes de Viadores.


Texto e vídeo: © Luís Graça (2007). Direitos reservados.

16 novembro 2007

Agenda 2008, da Revista Pais e Filhos: Ilustrações da Joana

Do blogue da Joana (da Graça Henriques Carneiro), o mundo da joana:

Venho apresentar-vos a Agenda 2008 da Revista Pais e Filhos...para os que já sabiam desta minha aventura na Ilustração infantil...obrigada pelo carinho e incentivo...e para os curiosos, resta-me convidar-vos a mergulhar nos desenhos de cada mês...na poesia de cada estação e no sabor de cada manhã...desejo-vos, antecipadamente, que o ano de 2008 seja inspirador e maravilhosocheio de poesia e encanto...

Joana Graça

15 novembro 2007

A banda do primo João, os Melech Mechaya, vem actuar ao Porto, dia 6 de Dezembro, no âmbito do Festival Etnias

Os Melech Mechaya vêm ao Porto, no dia 6 de Dezembro de 2007, e, com eles, o primo João. Vejam o sítio deles no My Space Music. Lá podem ver e ouvir alguns dos clips mais recentes do grupo.

Melech Mechaya pretende ser "uma viagem festiva pela música klezmer, abraçando também momentos mais delicados e intimistas. Uma viagem pela tradição judaica, unindo aromas árabes, ritmos ciganos, e momentos de simples bate-o-pé, de Hungria a Israel, dos Balcãs a Nova Iorque. Uma enorme festa não aconselhada a quem tem problemas de coração!"...

Foto: Melech Mechaya (com a devida vénia...)



Vai realizar-se mais uma edição do Festival Etnias, desta vez entre os dias 6 e 8 de Dezembro de 2007. O palco é o bar Contagiarte, da cidade do Porto.

o Etnias recebe no primeiro dia do evento a formação da margem sul especializada em música klezmer os MELECH MECHAYA, banda a que pertence o nosso João Carneiro, de Lisboa. Na banda é conhecido como o João Graça e toca, claro, violino. Os restantes elementos do grupo sãoi: Miguel Veríssimo - clarinete; André Santos - guitarra; João Sovina - contrabaixo e Francisco Caiado - percussão.

Do cartaz consta ainda:

(i) No dia 6,o Projecto Iara de HELENA MADEIRA (ex-DAZKARIEH e actual colaboradora dos MU).

(ii) Em 7 de Dezembro, teremos a actução de A KUMPANIA ALGAZARRA que leva ao Contagiarte o espírito circense e a fanfarra portátil (pronta a actuar em espaços fechados ou na rua) de inspiração cigana e o repertório de um primeiro álbum cuja edição se avizinha.

(iii) No último dia (8 de Dezembro), voltam a ecoar sonoridades do leste e do centro da Europa através os MU.

O povo da folk music e os primos (que puderem, claro!) vão passar por lá. Os tios também fazem parte da tribo, logo estão automaticamente convidados.

05 novembro 2007

Para o sortudo do Eduardo, no seu meio centenário!

Meio século é uma vida,
Que até pode parecer um fardo,
Co’a missão quase cumprida,
Parabéns, ó Eduardo!

Que não te chague a cabeça
A azougada da Zezinha,
Não és pau p’ra toda a peça,
És o Rei e ela a Rainha.

Dragão dos quatro costados,
Da Invicta és cidadão,
Teus filhos são amados,
Que mais queres tu, ó morcão ?

De bem longe, de Lisboa,
Vi a festa por um canudo,
Festa rija, coisa boa,
Em Candoz foste o sortudo!

Com um chicoração do
Luís, Alice, Joana e João

Festa dos 50 anos do Eduardo

No Domingo, 04 de Novembro de 2007, realizou-se em Candoz o almoço comemorativo do cinquentenário do Eduardo (genro da Rosa e do Quim).

Esta festa de arromba, teve o seu início na noite de Sábado para Domingo com a execução de uma peça teatral subordinada ao tema “Como estamos ao completar 50 anos” com a participação da mulher (Zézinha) do homenageado, as tias Nita, Graça, Mi, Teresa e a amiga Luisa e que por ausência de luz suficiente não permitiu documentar com fotografias.

No Domingo já com a presença da irmã (Preciosa) dos 3 irmãos (João, Jorge e Henrique) e as respectivas caras-metade, bem como a restante família (filhos, sogros, cunhados, sobrinhos, tios, primos e alguns amigos) teve lugar o respectivo almoço de homenagem bem servido por amáveis empregadas (Zézinha, Nita, Graça, Mi, Luísa) devidamente trajadas.

Festa simples mas que serviu não só para juntar os 5 irmãos que poucas vezes conseguem tempo e disponibilidade para confraternizar em família, mas também para todos prestarmos uma sincera homenagem a quem ao longo destes 50 anos tem sempre cumprido com a mais alta distinção o seu papel de marido, pai, irmão e amigo.

Mais uma vez, todos, lhe expressamos os nossos parabéns e lhe desejamos as maiores felicidades na companhia de todos os que lhe são queridos.



O Eduardo assistindo á peça teatral.




A entrada das actrizes para a execução da peça teatral.




O Eduardo actualizando-se enquanto aguardava a chegada dos convivas.




A chegada dos convidados.



Mais convidados.




A entrada das empregadas para servir o almoço.


Um aspecto da mesa.



Outro aspecto da mesa.



Os convivas preparando-se para o ataque.

Cavaqueando enquanto os bolos são servidos.


Conversa animada com a intervenção duma empregada (Zézinha).


Outro aspecto da mesa.


O repasto aproximava-se da hora do café e dos digestivos.



O Eduardo exibindo a medalha do F.C.P oferecida pelos irmãos.



Preparação para o momento alto! Apagar as 50 velas!



Os irmãos! João, Eduardo, Preciosa, Jorge e Henrique.



A fila para os abraços de parabéns.


Esperando pela abertura do "Champanhe".


O Eduardo com os "Séniors", os cinquentões e ...



O Eduardo mais os "Júniors". Os que precisam de pedalar muito para chegar aos 50.



O Eduardo com os filhos e sobrinhos.



Uma família feliz! João, Eduardo, Catarina e Zézinha.

Texto e legendaa: AS

Fotos: Augusto Soares (2007). Direitos reservados.