16 setembro 2007

Para a história da nossa terra (1): Paredes de Viadores (S. Romão) no pós-guerra










Fonte: AGUIAR, P. M. Vieira de - Descrição Histórica, Corográfica e Folclórica de Marco de Canaveses. Porto: Esc Tip Oficina de S. José. 1947. pp. 241-246.


Este livro de cerca de 440 páginas foi escrito no pós-guerra por um irmão do Padre Agostinho, que foi pároco da nossa freguesia, e andou na escola com o nosso pai e sogro José Carneiro.

O livro tem algum interesse documental, incluindo as imagens que nele se publicam. Infelizmente a cópia que nos chegou às mãos, está em muito mau estado. Reproduzimos hoje as páginas respeitantes à nossa freguesia (pp. 241-246).

Ficamos, por exemplo, a saber que em meados do Séc. XVIII (1767), esta freguesia (que pertencia ao extinto concelho de Bem Viver, com sede em Sande) tinha 220 fogos... No pós-guerra, contava 337 fogos, com 1375 habitantes.

Já na altura era afamada a romaria à Senhora do Socorro, que no entanto tinha entrado em decadência, possivelmente devido às dificuldades relacionadas com a II Guerra Mundial (carestia de vida, racionamento...). A origem da ermida é antiquíssima. Já no Séc. XVII é referido o seu estado de abandono.

Ficamos também a saber que a igreja paroquial, em granito, está a 352 metros de altitude. O lugar de Candós, por sua vez, está a 246 metros. Na época a freguesia possuía um engenho de linho e 14 moinhos (azenhas).

É referida a existência do cruzeiro, erguido em "sítio ermo" entre os Becos e Passinhos, em 1940, comemorativo do duplo centenário. Obra portanto do Estado Novo.

É interessante notar o registo das pessoas de maior distinção da freguesia. Entre os proprietários, encontra-se o José Carneiro.

1 comentário:

Unknown disse...

e muito bonito a historia de vçs sao um familiar nota 10 a quinta e linda te como eu conhecer