26 setembro 2011

In memoriam: Nosso pai, avô e bisavô José Carneiro (26-9-1911/1-7-1996)





Fomos a Candoz cantar-te os parabéns...100 anos é uma vida!... Foi uma festa bonita... Ficam aqui as primeiras fotos... E as orações que dissemos na missa, celebrada pelo Padre Joaquim, amigo da família, na capelinha de Nossa Senhora do Socorro...


1. Oração dos filhos

Nosso querido Pai,
farias em 26 de Setembro de 2011 
a bonita idade de 100 anos…
Já não estás, fisicamente, entre nós…
Mas tudo em Candoz fala de ti
e evoca a tua passagem por esta vida terrena…
A casa, as pedras, os muros, as bordas, as minas,
as vinhas, os carvalhos, os castanheiros…
A água, fonte de vida,
continua a contar-nos a tua  história
e a fazer o elo de ligação entre os nossos dois mundos.

Temos tantas saudades de ti, querido pai!...
Mas hoje estamos em festa,
E festa é alegria e comunhão...
Estamos felizes por ti,
que foste o melhor pai do mundo,
pela mãe,
e por todos nós,
teus filhos, filhas, genros e noras.
Continua a velar por nós e a proteger-nos,
como sempre o fizeste.



2. Oração dos netos

Nosso querido avô,
Tivemos todos, os teus netos e netas,
o privilégio de conhecer-te em vida,
e de privar contigo
nos bons e nos maus momentos…
Pegaste-nos ao colo,
ajudaste-nos a dizer as primeiras gracinhas,
e até gostavas de cantarolar o fadinho,
ao nosso ouvido:

“É tão bom ser pequenino,
ter pai, ter mãe, ter avós,
ter esperança no destino,
e ter quem goste de nós”…



Cem anos depois, querido avô,
os teus netos e netas continuam a gostar de ti,
e a acreditar que tu, lá no alto,
deves ter uma pontinha de orgulho neles…

Continua a velar por nós e a proteger-nos,
como sempre o fizeste
aos teus filhos e filhas, nossos pais e mães.



3. Oração dos bisnetos

Nosso querido, velhinho,  bisavô José Carneiro:
Nem todos nós já te conheceram em vida,
mas os nossos pais e avós
continuam a falar de ti
com tanta ternura e tanto orgulho!
Viemos a Candoz,
com todo o gosto,
celebrar o teu centenário.
E prometemos seguir o teu exemplo
de homem honrado,
de trabalhador incansável,
de pai protetor,
de avô  babado,
de bisavô querido…

Continua a velar por nós e a proteger-nos,
como sempre o fizeste
aos teus filhos e filhas,
e aos teus netos e netas.
Obrigado, avô velhinho,
pelo teu sopro de vida,
e pelos 12,5% de ADN que recebemos de ti!

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