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Marco de Canaveses > Paredes de Viadores e Manhuncelos > Candoz > Tabanca de Candoz > 26/7/2014.> Grupo de Bombos de Santa Eulália, Ariz, no peditório para a festa em hona de Nossa Senhora do Socorro (que é semopre no último fim de semana de julho)
Fotos e vídeos: © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem: LG)
1. Tinha prometido ao Agostinho que publicava estes vídeos no nosso blogue. Ele é o cantador do Grupo de Bombos de Santa Eulália, Ariz, Marco de Canaveses. Toca também concertina e caixa. Ele herdou o talento do seu avô que cantava à desgarrada. É uma geração, a do jovem Agostinho, que, felizmente. já não irá à guerra (esperamo-lo bem!), e que é guardiã e continuadora de tradições desta nobre e valente gente do Douro Litoral. Estas tradições fazem parte dos "nossos seres, saberes e lazeres" e são acarinhadas pelo família e anigos da Quinta de Candoz...
Quando chega o verão, há foguetes e alegria no ar. Estes jovens ganham uns cobres acompanhando os mordomos das festas no peditório , casa a casa. Neste caso, o peditória era para a festa da padroeira da freguesia de Paredes de Viadores (e que agora passou taambém a incluir a antuga freguesia de Manhuncelos), a Nossa Senhora do Socorro, que tem uma capela que remonta ao séc. XIX, num dos pontos altos do território da freguesia...
O Grupo de Bombos de Santa Eulália de Ariz tem página no Facebook.
2. Diga-se, de passagem, que Ariz, que é sede de freguesia, é hoje conhecida pelo seu carnaval, os seus foliões e cabecudos, mas também, no seu passado histórico, pela famigerada "forca de Ariz" onde terão sido foram exsecutados (, ficando dependurados os seus cadáveres, como forma de terror) muitos dos condenados à morte até à extinção da pena capital no nosso país... mas também alguns dos portugueses, vítimas da guerra civil, fratricida, entre liberais e absolutistas (1828-1834).
Ariz fazia parte, até 1852, do extinto concelho de Bem-Vuver (que ocupava a parte do sul do atual concelho de Marco de Canaveses)... Por estas terras também o lendário herói do "banditismo social", Zé do Telhado ( Castelões de Recesinhos, Penafiel, 1818 / Mucari, Malanje, Angola, 1875). e o seu bando, cujas façanhas ficaram na memória das gentes dos vales do Sousa e Tâmega (onde nasceu Portugal). Desterrado, Zé do Telhado morreu em Angola (onde a sua memória ainda é, ao que parece, venerada). (LG)
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