Pai, farias hoje cento e seis anos,
E eu gostaria de te sentar à mesa,
Para te fazer uma grande surpresa,
Comigo, com as manas e os manos.
Posta a mais bela toalha de linho,
Cantar-te-íamos os parabéns,
À proveta idade que tu já tens.
E brindaríamos com o nosso vinho.
P’ra matar saudades não chega um dia,
E aqui é que aparece, por magia,
Também a querida mãe de todos nós.
Seria a noite mais bela e comprida,
Alguma vez por todos nós vivida,
Na nossa terra e casa de Candoz.
26/9/2017, Maria Alice Ferreira Carneiro
Sem comentários:
Enviar um comentário