Porto > Instituto Industrial > c. 1970/71 > A Nitas, estudante. Foto do álbum de família (dcom a devida vénia)
Para a Nitas, o nosso ombro amigo,
no dia em que faz 74 aninhos
Em Candoz, em quinze de janeiro, nasceu,
Em mil nove quarenta e sete, uma menina,
E, com o nome de Ana, ali cresceu,
Com mesa farta mas sem iguaria fina.
“Meu pai, eu quero ir estudar lá para o Porto,
Que aqui só posso ser uma lavradeira”.
E o pai lhe disse: “Vai, filha, não me importo,
Desde que voltes casada e engenheira”.
E assim foi: formou-se e teve um grande amor,
Dois filhos, uma neta e outro que há de vir.
Hoje faz anos, com alegria e com dor.
Mesmo à distância, querida, estamos contigo,
Estás doentinha, sem vontade de sorrir,
Mas sabes que tens aqui… um ombro amigo!
Teus manos e sobrinhos que te amam muito,
Alice, Luís, Joana e João
(Com um chicoração também da Clarinha e da Catarina)
Lourinhã e Lisboa, 15 de janeiro de 2021.
no dia em que faz 74 aninhos
Em Candoz, em quinze de janeiro, nasceu,
Em mil nove quarenta e sete, uma menina,
E, com o nome de Ana, ali cresceu,
Com mesa farta mas sem iguaria fina.
“Meu pai, eu quero ir estudar lá para o Porto,
Que aqui só posso ser uma lavradeira”.
E o pai lhe disse: “Vai, filha, não me importo,
Desde que voltes casada e engenheira”.
E assim foi: formou-se e teve um grande amor,
Dois filhos, uma neta e outro que há de vir.
Hoje faz anos, com alegria e com dor.
Mesmo à distância, querida, estamos contigo,
Estás doentinha, sem vontade de sorrir,
Mas sabes que tens aqui… um ombro amigo!
Teus manos e sobrinhos que te amam muito,
Alice, Luís, Joana e João
(Com um chicoração também da Clarinha e da Catarina)
Lourinhã e Lisboa, 15 de janeiro de 2021.
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