Paredes de Viadores ; 10 de Julho de 2011
O João e a Ana, na festa da família Ferreira.
Foto: Luis Graça (2011).
Viva a nossa Ana Maria
Que é uma jóia de sobrinha,
Não querendo ficar p’ra tia,
Logo se casou novinha.
Fino que nem um rato,
Logo o João disse que sim:
- Bom rapaz, sempre cordato,
Serei teu até ao fim!
- E prometo ser-te fiel,
Mesmo que ganhe o Euromilhões,
Sou homem com fé e fel,
Sem medo dos trambolhões.
- Serás sempre, Ana querida,
O pavio a que a mim me basta,
P’ra recuperar a luz da vida
Se a vida nos for madrasta.
- Ai, Deus, a minha pombinha
Que me rouba o falcão!,
A minha doce menina
Que vai casar com o João!
- A chorares, é de alegria,
Ó compadre, digo-te eu,
Ficas bem, tu e a Maria,
Com a sorte que Deus te deu.
Chamo filha, nova, à nora,
Que é de mel seu coração;
Tu mais rico ficas agora,
Na troca com o meu João.
E mais loas não faltaram,
Na festa do casamento,
Manas e tias choraram,
Todas de contentamento.
Duas famílias se uniram,
Os Monteiro e os Carneiro,
E todos se divertiram,
Com o santo casamenteiro.
São Gonçalo de Amarante,
Santo protector dos amores,
Tens novo casal amante,
Em Paredes de Viadores.
Foi no século passado,
No ano de oitenta e seis,
Tudo bem comido e regado,
Pago p'lo Manel em mil réis.
Veio o euro, foi-se a prata,
Veio a Tânia e a Maria,
João, põe lá a gravata,
Qu' hoje, depois da missa, há folia!
Parabéns aos noivos,
Candoz, 20 de Agosto de 2011.
Os tios, Alice e Luis, Nitas e Gusto, Rosa e Quim, Zé e Teresa
1 comentário:
Gosto desta ideia...
Serás sempre, Ana querida,
O pavio a que a mim me basta,
P’ra recuperar a luz da vida
Se a vida nos for madrasta.
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