Marco de Canaveses > Paredes de Viadores > Candoz > Quinta de Candoz > 27 de dezembro de 2016 > O sobreiro grande... Em terra roubada à floresta de castanheiro, a 300 metros acima do nível do mar, o sobreiro adapta-se bem; cresce em altura, mas não dá cortiça de jeito... Este tem 50 anos, ainda me lembro dele, pequeno mas com vontade de vingar, aproveitando as condições de clima favoráveis à vida vegetativa (calor e humidade no verão. temperatura não muito baixa no inverno)... Há alguma analogia com a mensagem de boas festas que recebi de um amigo meu e ex-camaradas de armas: não basta estarmos vivos e ativos, é preciso sermos...proativos! (Ativo= Que exerce ação, oposto de passivo; proativo=Que não se baseia na reacção a algo, mas toma iniciativa de acção.)
Marco de Canaveses > Paredes de Viadores > Candoz > Quinta de Candoz > 27 de dezembro de 2016 > As bolotas dos carvalhos
Fotos (e legendas): © Luís Graça (2016). Todos os direitos reservados.
Janeiras da Madalena:
Vivó 2017
O dois mil e
dezasseis
Já lá vai e
deixa saudade,
Depois da
festa dos Reis,
Ficamos mais
velhos de idade.
Ficamos mais
velhos de idade,
Todos aqueles que aqui estão,
Uns com mais
ruindade,
Outros
jurando que não.
Outros
jurando que não,
Tão frescos
que nem um pêro,
Mente sã em
corpo são,
Cuidando de
si com esmero.
Cuidando de
si com esmero,
E nós
cultivando a esp’rança,
Por mim,
este ano só espero
Que não nos
falta a confiança.
Que não nos
falta a confiança,
E nos
aguentemos nas canetas,
Vivendo com
temperança,
Sem ter que
andar de muletas.
Sem ter que
andar de muletas,
E sermos uns
coitadinhos,
Mas pior é
ir de carretas
Lá pró mundo
dos anjinhos.
Lá pró mundo
dos anjinhos,
Quanto mais
tarde melhor,
Tratem bem
desses corpinhos,
Que eu a
todos desejo amor.
Que eu a todos
desejo amor
(e paz nesta
terra querida),
Traz mais
cor e melhor sabor
A uma vida
bem vivida.
A uma vida
bem vivida,
Neste ano
que chega agora,
Dêmos à má sorte uma corrida,
A tristeza
mandemos embora.
A tristeza
mandemos embora,
Que a vida é
que vale a pena,
Aqui é que
ela não mora,
Nesta casa
da Madalena.
Nesta casa
da Madalena.
Há o melhor
“réveillon”,
Tia Nitas,
mulher pequena,
Toca tudo,
menos “acordéon”.
Toca tudo,
menos “acordéon”,
Do cavaquinho
à panela,
Sabe
receber, é um dom,
Que, dizem,
nasceu com ela.
Que, dizem,
nasceu com ela,
É o marido
que nos garante,
Enquanto por
todos nós zela
E nos serve
o espumante.
E nos serve
o espumante,
Formam os
dois um belo par,
Obrigado a
este restaurante
Por este
rico jantar.
Por este
rico jantar,
Fica desde
já prometido,
Pró ano nós
cá voltar,
Fica escrito
e fica dito.
Madalena, V. N. Gaia,
31 de dezembro
de 2016 /
1 de janeiro e 2017
Luís Graça
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